Feche os olhos e pense da seguinte forma, pessoas andando apressadas, com uma rota de ida e vinda dos afazeres sociais como trabalho, estudo e comércio engolindo o café em uma esquina, barulho de ônibus e carros, pessoas conversando e todo tipo de poluição sonora. Por fim abra os olhos e veja a Rua Augusta, mas sem som algum, paremos por alguns segundos somente observando o que as paredes têm ao nos contar.

Se essa rua se essa rua fosse minha, eu mandava, eu mandava ladrilhar. Melhor essa rua é minha, é sua, é nossa e é muita coisa para apenas ser ladrilhada, ela definitivamente é um palco a céu aberto onde qualquer um pode ser a grande atração. Todo mundo tem algo a dizer e as paredes da Augusta estão cheias de manifestações tanto Artísticas como Políticas, Filosóficas, musicais, Poéticas entre outras intervenções. Como toda boa historia temos os dois lados, o de quem executa uma ação e o de quem de certa forma é afetado, onde o indivíduo que expõe sua opinião transformando em informação na parede sabe seus motivos e o que quer passar, mas não fica lá para ver o que as pessoas sentem ao ver sua obra.